sexta-feira, 18 de novembro de 2011

#Estilosmusicais

ROCK 'N ROLL

rock and roll surgiu nos subúrbios dos Estados Unidos no final dos anos 1940 e início da década de 1950 e rapidamente se espalhou para o resto do mundo.No começo o novo subgênero do rock sofreu várias críticas negativas e algumas positivas,mas sempre atrapalhando seus trabalhos.Muitos diziam que o novorock,incentivava o satanismo. Suas origens imediatas remontam a uma mistura entre vários gêneros musicais populares da cultura negra naquele momento, incluindo o rhythm and blues, o country e o western.Em1951, na cidade de Cleveland (no Estado do Ohio), o discotecário Alan Freed começou a tocar rhythm and blues para uma plateia multi-racial e a ele é creditado a primeira utilização da expressão "rock and roll" para descrever a música.


Os efeitos sociais do rock and roll foram massivos e mundiais. Muito além de um simples estilo musical, o rock and roll influenciou estilos de vida, moda, atitudes e linguagem. Alguns acreditam que o novo gênero pôde ter ajudado a causa do movimento dos direitos civis nos EUA, porque tanto jovens brancos quanto negros apreciavam a nova música. No entanto, até o início da década de 1960, grande parte do impulso inicial musical e do radicalismo social do rock and roll tinha se dissipado, com o crescimento de ídolos teen, uma ênfase nas danças frenéticas e o desenvolvimento de uma leve música pop adolescente. Nos anos 1960 surgiu o som da Motown. De 1961 a 1971, havia 110 músicas da gravadora na listas das 10 mais tocadas, e artistas como Stevie WonderMarvin GayeThe SupremesThe Four Tops, e The Jackson 5, todos gravaram na Motown. Todos os cinco artistas da Motown foram introduzidos no Rock and Roll Hall of Fame.
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POP

Música pop (abreviatura da palavra Popular) é um gênero musical que não apresenta um ritmo específico, mas um sistema de valores que envolve espetáculo no palco, moda visual e empatia entre o público juvenil. É um tipo de música que alcança um alto número de vendas e/ou execuções. A música pop tem como marca a apreciação por parte de todo tipo de público. Os artistas que se dedicam a compor canções no estilo pop têm como principal objetivo a sua audiência e o seu sucesso comercial, muitas vezes cantando em diversos gêneros musicais.

Algumas referência do pop atualmente são: Katy Perry, Avril Lavine, Lady Gaga, Beyoncé, Rihanna, Justin Bieber, Ke$ha, Britney Spears, Christina Aguilera, Shakira, Pink, Selena Gomez, Miley Cyrus e Adele, entre outros.

REGGAE


Reggae é um gênero musical desenvolvido originalmente na Jamaica do fim da década de 1960. Embora por vezes seja usado num sentido mais amplo para se referir à maior parte dos tipos de música jamaicana, o termo reggae indica mais especificamente um tipo particular de música que se originou do desenvolvimento do ska e do rocksteady.
O reggae se baseia num estilo rítmico caracterizado pela acentuação no tempo fraco, conhecido como skank. O estilo normalmente é mais lento que o ska porém mais rápido que o rocksteady, e seus compassos normalmente são acentuados na segunda e na quarta batida, com a guitarra base servindo ou para enfatizar a terceira batida, ou para segurar oacorde da segunda até que o quarto seja tocado. É principalmente essa "terceira batida", sua velocidade e o uso de linhas de baixo complexas que diferencia o reggae do rocksteady, embora estilos posteriores tenham incorporado estas inovações de maneira independente.
cantor e compositor Bob Marley é o ícone deste estilo musical.


ELETRÔNICO

Música eletrônica  é toda música que é criada ou modificada através do uso de equipamentos e instrumentos electrónicos,tais como sintetizadoresgravadores digitais, computadores ou softwares decomposição. Os softwares são desenvolvidos de forma a facilitar a criação.
Por sua história passou de uma vertente da música erudita (fruto do trabalho de compositores visionários) a um elemento da música popular, primeiramente bastante relacionado ao rock e posteriormente discernindo-se como um gênero musical próprio (principalmente relacionado com a música popular nos sub-estilos considerados dançantes tais como o technoacidhousetrance e drum 'n' bass, desenvolvidos a partir do auge da música disco no final da década de 1970). Actualmente existem várias ramificações do estilo, tanto eruditas como populares.
Originalmente relutada por ter sua tecnologia evoluída muito mais rapidamente que sua estética, só passou a ter princípios e tradição após a Segunda Guerra Mundial, com o trabalho de franceses na música concreta e de alemães na Elektronische Musik.









sexta-feira, 4 de novembro de 2011

A evolução dos peixes








Peixes cartilaginosos

O esqueleto dos peixes cartilaginosos é composto de cartilagem. Possuem mandíbulas móveis, são predadores e todos são marinhos. A pele destes peixes é rija, coberta por escamas placóides e glândulas mucosas, possuem várias nadadeiras. A boca é na região ventral, com muitos dentes. A narina termina em fundo cego, tendo apenas função olfativa. O coração é formado por duas câmaras: 1 átrio e 1 ventrículo. Respiram por brânquias, possuem ouvido, os rins são do tipo mesonéfrico, são ectotérmicos, a principal excreta nitrogenada é uréia. São dióicos, com fecundação interna, podendo ser ovíparos ou ovovivíparos.
Normalmente, os condríctes apresentam de 5 a 7 pares de fendas branquiais, dependendo do gênero e da espécie. As quimeras, ao invés de fendas branquiais, possuem opérculo (só tem um par de fendas branquiais). Possui uma cauda fina e longa (cauda heterocerca) e a nadadeira peitoral é muito desenvolvida. Esta nadadeira promove a natação através do movimento na forma de “remo”. As quimeras são encontradas a partir de 80 metros de profundidade.

Existem cerca de 900 espécies descritas de peixes cartilaginosos. evoluídos apresentam, além das ímpares, nadadeiras pares (peitoral e pélvica).
A presença da mandíbula permitiu que a alimentação destes animais fosse mais variada. Também houve alterações no comportamento sexual. Nos condríctes mais primitivos só existiam nadadeiras ímpares (caudal, anal e dorsal). Os mais

Nos tubarões, as fendas branquiais estão localizadas lateralmente. Nas raias, as brânquias se localizam na porção ventral do corpo.


Raias

As raias são peixes cartilaginosos, assim como os tubarões. Apresentam um corpo deprimido dorso-ventralmente, nadadeiras peitorais muito largas e delgadas, dando aspecto discóide a estes peixes. As brânquias, dispostas em cinco pares de fendas branquiais, localizam-se na face ventral do corpo. A cauda é normalmente longa e afilada, com a aparência de um chicote. Na superfície dorsal encontram-se os espiráculos (aberturas que levam água às cavidades branquiais), um par de olhos bem desenvolvidos, mas incapazes de enxergar colorido, uma vez que não possuem cones (células responsáveis pela percepção de cor).
    São animais, na sua grande maioria, sedentários, vivendo enterrados ou sobre fundos de areia ou lodo. A função do espiráculo, neste caso é importante, já que a água levada às brânquias, para respiração, não entra pela boca, como nos outros peixes. Isto porque a boca das raias é ventral e está em contacto directo com o sedimento.


Quimeras


Quimeras são peixes cartilaginosos da ordem Chimaeriformes, única ordem da subclasse Holocephali (do grego holo, todo + cephalo, cabeça). São relacionados com os tubarões e as raias. Existem cerca de 30 espécies viventes, todas marinhas, sendo que a maioria vive nas profundezas, onde são raramente observadas.
Medem menos de um metro de comprimento e são encontradas nos mares do hemisfério norte a grandes profundidades, chegando a 900 metros. Possuem enormes olhos que as auxiliam na busca pelo alimento, uma vez que a tal profundidade a luz é praticamente inexistente.

Possuem fecundação interna como todos os cartilaginosos.
Alimentam-se de camarões, moluscos, gastrópodes e ouriços do mar.
Possuem glândulas de veneno associada ao espinho dorsal. Foi encontrada na costa brasileira uma espécie de quimera com um gancho e vários sensores para auxiliar na percepção da presença de outros seres. É a menor quimera registrada - com cerca de 40 centímetros - possui seis placas dentárias semelhantes às do coelho, nadadeiras cartilaginosas e fibrosas. Foi encontrada a cerca de 400 e 750 metros de profundidade. O estudo da espécie foi iniciado em 2002 por Jules Sato, que publicou o artigo em uma revista internacional chamada Zootaxa. A espécie foi nomeada Hydrolagus matallanasi.

Tubarão

A pele dos tubarões é flexível e resistente, e eles costumam ter cinco fendas branquiais atrás da cabeça. A cauda é assimétrica e a coluna vertebral prolonga-se em seu lóbulo superior. Tem o esqueleto cartilaginoso. O crânio é uma caixa cartilaginosa; as mandíbulas se unem a ele por meio de simples ligamentos. Considerada a maior espécie de raia do mundo e um dos peixes mais gigantes dos oceanos, a raia-jamanta (Manta birostris) pode medir até 7 metros de comprimento e pesar mais de 2 toneladas. Mas, mesmo com o tamanho avantajado, observar esse tipo de animal no mar não é uma tarefa fácil – nem para os biólogos.

Isso porque as raias-jamanta vivem em mar aberto e se agregam, com rara frequência, em pouquíssimos lugares do mundo. Segundo o Projeto Mantas do Brasil, que estuda a espécie, no Brasil, as raias-jamanta se encontram em, apenas, um local e somente na época do inverno: o PEMLS – Parque Estadual Marinho da Laje de Santos, que fica no litoral paulista e é o único parque marinho do Estado de São Paulo.

Esse comportamento faz com que os biólogos tenham muita dificuldade para acompanhar, durante bastante tempo, um mesmo grupo de raias-jamanta. Consequentemente, pouco se sabe sobre os hábitos desse animal, o que, além de ser uma perda para a ciência, dificulta o trabalho de preservação da espécie. Afinal, se não conhecemos direito as características da raia-jamanta, fica difícil descobrir se ela está sendo ameaçada por alguma atitude do homem e, ainda, como podemos protegê-la. 

    Muitas espécies possuem ferrões venenosos na cauda, utilizados contra predadores e agressores. Estes quando introduzidos na vítima causam graves ferimentos e dores intensas.
    As raias alimentam-se de animais presentes no sedimento como crustáceos e moluscos. Os dentes formam várias fileiras, formando placas funcionais para trituração.
    A bexiga natatória, órgão equilibrador presente nos peixes ósseos, não existe em raias e tubarões. As escamas são placóides, pequenas e numerosas, de origem endodérmica.
    Apesar da grande maioria das raias ser bentónica, ou seja, viver no fundo, existem algumas poucas espécies mais adaptadas à vida pelágica, como é o caso da famosa raia jamanta (Manta birostris). Esta espécie pode atingir oito metros de largura por cinco metros de comprimento e mais de três toneladas de peso. Apesar de seu tamanho, alimenta-se de microorganismos planctónicos e pequenos peixes que captura nadando de boca aberta e direccionando com os dois grandes lobos carnosos (nadadeiras cefálicas) presentes na frente da cabeça.
    Existem trezentos e cinquenta espécies de raias nos oceanos e rios do mundo, divididas em sete famílias, Pristidae, Dasyatidae, Myliobatidae, Torpedinidae, Rajidae, Mobulidade e Rhinobatidae. Destas, trinta ocorrem no Brasil.

Carecem de bexiga natatória e se ficam imóveis, afundam. Também se alimentam de animais como focas, tartarugas, aves, baleias, caranguejos e grande variedade de peixes. A maior parte dos tubarões dá à luz crias grandes e bem desenvolvidas, em número máximo de 100 por vez. Embora as espécies sejam na maioria ovovivíparas, algumas são ovíparas e outras, vivíparas. O Tubarão-Gigante vive em média 25 anos, e pode nadar a uma velocidade de 44 km/h.

Raia jamanta


Para tentar reverter essa situação, o Projeto Mantas do Brasil – que é promovido pelo Instituto Laje Viva, com o patrocínio do Programa Petrobras Ambiental – pretende implantar chips em algumas raias-jamantas que frequentam o PEMLS para acompanhar, via satélite, a rota migratória desses animais. O projeto ainda realiza, com a ajuda de mergulhadores voluntários, um trabalho de foto-identificação da espécie. A ideia é desvendar alguns dos mistérios das raias-jamantas e descobrir, por exemplo, por onde elas se deslocam nos oceanos e por que sempre voltam para o litoral paulista no inverno. Você tem algum palpite? 

Tubarão baleia

O tubarão-baleia (Rhincodon typus) é a única espécie da família Rhincodontidae, vive em oceanos quentes e de clima tropical, além de ser a maior das espécies de tubarão, é o maior peixe conhecido, podendo crescer até cerca de 15 à 20 m e pesar mais de 13 toneladas.
O animal é completamente inofensivo ao homem e alimenta-se de plâncton por filtração.Esta espécie foi identificada pela primeira vez em 1828, na costa da África do Sul, mas a família Rhincodontidae foi criada apenas em 1984. O nome "tubarão-baleia" surgiu graças ao tamanho desse peixe.


Peixes ósseos

Os peixes ósseos são o grupo mais vasto (correspondem a 9 em cada 10 espécies) e diverso de peixes atuais. Estes animais habitam todos os tipos de água, doce, salobra, salgada, quente ou fria (embora a maioria seja limitada a temperaturas entre 9 e 11ºC). Esta é a classe mais recente do ponto de vista filogenético, bem como a considerada mais evoluída. A taxonomia dentro desta classe tem sido frequentemente alterada, devido à descoberta de novas espécies, bem como de novas relações entre as já conhecidas.
Tipicamente os peixes ósseos não são maiores que 1 m de comprimento mas existem formas reduzidas (certos gobies têm apenas 10 mm de comprimento) e gigantescas (espadarte com 3,70 m, o esturjão com 3,80 m e 590 Kg de peso ou o peixe-lua com 900 Kg de peso).
Adaptaram-se a viver em condições por vezes difíceis, como lagos a grande altitude, zonas polares, fontes hidrotermais, charcos com elevada salinidade ou pobres em oxigênio, etc.
Muitos peixes realizam migrações periódicas, seja de local para local, seja de águas profundas para a superfície, tanto para desovar como para se alimentar.
As suas características principais incluem um corpo, mais alto que largo e de silhueta oval, o que facilita a deslocação através da água. 
A cabeça estende-se da ponta do focinho á abertura do opérculo, o tronco daí ao ânus, para trás do qual se tem a cauda. O corpo apresenta uma forte musculatura segmentar – miomeros -, separados por delicados septos conjuntivos.
O esqueleto é formado por ossos verdadeiros, embora algumas espécies possam apresentar ossos cartilagíneos (esturjão, por exemplo), com numerosas vértebras distintas, embora seja frequente a persistência de notocorda nos espaços intervertebrais. 
O esqueleto apresenta 3 partes principais: coluna vertebral, crânio e raios das barbatanas. Da coluna vertebral partem as costelas e a cintura peitoral (não existe cintura pélvica, ligando-se essas barbatanas por meio de tendões, sem ligação á coluna vertebral). Numerosos outros pequenos ossos sustentam os raios das barbatanas. 
O crânio é articulado com as maxilas e mandíbulas, ambas bem desenvolvidas, e suporta os arcos branquiais. A articulação do crânio com a coluna vertebral é tão forte que os peixes não podem virar a cabeça. A cauda é geralmente homocerca.
A pele cobre todo o corpo e contém inúmeras glândulas mucosas, cuja secreção facilita o deslizar através da água e protege contra infecções, e está coberta de no tronco e cauda. As escamas podem ser de várias formas, mas são sempre de origem dérmica. Algumas espécies não apresentem escamas ou estas podem estar revestidas de esmalte. 
As escamas são finas, arredondadas e implantadas em fileiras longitudinais e diagonais, imbricadas como as telhas de um telhado. As extremidades livres das escamas estão cobertas por uma fina camada de pele que protege de parasitas e doenças. Em algumas espécies, esta camada de pele ajuda a manter a humidade quando o animal está emerso. 
Cada escama está fixa numa bolsa dérmica e cresce durante a vida do animal, o que geralmente origina anéis de crescimento (maiores no verão e muito pequenos no inverno). Estes anéis são mais notórios em peixes de regiões temperadas. Devido ao padrão de distribuição, forma, estrutura e número das escamas ser quase constante em cada espécie, esta é uma importante característica sistemática desta classe.
As barbatanas são sustentadas por raios ósseos ou por vezes cartilagíneos. As barbatanas impares incluem duas dorsais e uma anal, bem como barbatana caudal simétrica. A forma da barbatana caudal condiciona a forma de deslocação do animal: barbatanas arredondadas aumentam a capacidade de manobra mas geralmente a velocidade é baixa, enquanto barbatanas bifurcadas ou em forma de foice permitem grandes velocidades. A barbatana dorsal tem suporte esquelético e varia grandemente de forma, de acordo com os hábitos do animal. As barbatanas pares são as peitorais, logo atrás do opérculo, e as pélvicas. Cada barbatana tem o seu próprio conjunto de músculos, o que permite um movimento independente, aumentando a capacidade de manobra. 
Ao contrário dos peixes cartilagíneos, e devido à presença de bexiga natatória, os peixes ósseos não necessitam das barbatanas para se manterem a flutuar, usando-as apenas para manobrar na água.