sexta-feira, 28 de outubro de 2011

A chegada dos portugueses ao Brasil

Ocorreu na tarde de 22 de abril de 1500, quando a esquadra de dez naus, três caravelas e cerca de 1,2 mil homens comandada pelo navegador português Pedro Álvares Cabral atinge o litoral sul da Bahia, na região da atual cidade de Porto Seguro. O desembarque aconteceu no dia seguinte, 45 dias após a partida de Portugal, e, em 26 de abril, é rezada a primeira missa no território. No dia 1º de maio, Cabral oficializa a posse das terras brasileiras pela Coroa portuguesa com a celebração da segunda missa diante de uma cruz marcada com o brasão real. A esquadra continua a viagem para a Índia no dia 2.


As circunstâncias que antecederam o descobrimento do Brasil não são inteiramente conhecidas, apesar dos avanços da pesquisa histórica. Há duas hipóteses principais: uma defende que o descobrimento teria sido casual e a outra afirma que foi intencional.

Os que acreditam na tese do descobrimento acidental se baseiam no fato de não haver prova documental que confirme o envio oficial da esquadra ao litoral brasileiro no meio da viagem para a Índia. Porém, não se crê mais na possibilidade de a frota ter encontrado a costa brasileira por erro de navegação. Desde as primeiras décadas do século XV, Portugal envia expedições ao Atlântico Sul, e seus navegadores conheciam bem as direções dos ventos e das correntes marítimas entre os continentes africano e americano. Sabiam da existência da corrente descendente (Canárias), que permite a navegação costeira ao redor da África até o golfo da Guiné, e da corrente ascendente (Benguela), que inverte o sentido das embarcações. Para atingir o extremo sul do Atlântico, os navegadores portugueses afastavam-se da costa africana, evitando ventos e correntes ascendentes, e corrigiam a rota empurrados pela corrente descendente chamada corrente do Brasil, que passa pelo Nordeste brasileiro e atinge o sul do continente africano.

A favor da hipótese da descoberta intencional há o fato de que Portugal, como os demais reinos europeus, sabia da existência de terras no Ocidente desde 1492, quando Cristóvão Colombo chega à América. Tanto que busca garantir logo a posse de parte dessas terras pelo Tratado de Tordesilhas. Os portugueses também tinham informações sobre viagens espanholas como as de Vicente Yañes Pinzón e de Diego Lepe, que teriam costeado o atual Nordeste brasileiro pouco antes de Cabral. Além disso, imediatamente após o retorno de Vasco da Gama da Índia, em 1499, Portugal teria mandado o cosmógrafo e navegante Duarte Pacheco Pereira refazer sua rota e explorar a "quarta parte", o quadrante oeste do Atlântico Sul. Apesar de não existir uma completa comprovação da realização dessa missão – a Coroa portuguesa tinha uma política de sigilo nos empreendimentos marítimos –, Duarte Pacheco Pereira participa da viagem de Cabral em 1500. Isso pode indicar que a expedição teria dois objetivos: um público e outro secreto. O primeiro seria desenvolver as operações comerciais na Índia e o segundo, confirmar as explorações realizadas anteriormente no Atlântico Sul, com a tomada de posse oficial das novas terras.

O descobrimento do Brasil é um dos momentos marcantes do processo de expansão marítima e comercial portuguesa nos séculos XV e XVI. A Coroa portuguesa, envolvida de forma quase obsessiva com os negócios lucrativos do Oriente, pouco mudou sua política com a descoberta da nova terra americana.

As notícias que chegavam a Dom Manuel não respondiam às expectativas da Coroa. Não apontavam a existência de metais preciosos, de especiarias, nem de outras riquezas de interesse no território onde, à primeira vista, apenas existiam nativos. Em sua carta ao rei Dom Manuel, Pero Vaz de Caminha, o escrivão da frota de Cabral, caracterizou a terra como um espaço virgem, sem riqueza imediata, mas com uma determinada e já precisa utilidade, servindo como ponto de apoio da carreira da Índia: "ter aqui esta pousada para estar na navegação de Calicute".

Os governantes de Portugal reconheciam a vantagem estratégica de um território localizado no litoral atlântico-sul. Ele servia como escala dos navios rumo às riquezas das Índias e, sobretudo, ajudava a garantir o monopólio da Rota do Cabo, em direção às Índias. Dom Manuel tomou algumas iniciativas após o descobrimento. Em 1501, enviava uma expedição de reconhecimento comandada por Gaspar de Lemos. Américo Vespúcio, navegador italiano, de grandes conhecimentos náuticos, integrando a expedição, recolheu informações sobre o local e suas possíveis riquezas.

Ainda em 1501, o rei de Portugal comunicava a descoberta da Ilha de Vera Cruz, depois chamada de Terra de Santa Cruz, aos reis de Espanha, Fernão de Aragão e Isabel de Castela, seus sogros e rivais. 





A exploração do pau-brasil

A exploração da árvore do pau-brasil veio a ser a primeira atividade econômica empreendida pelos portugueses em território brasileiro. Sua extração foi fácil, pois o pau-brasil estava localizado em florestas adjacentes ao litoral e havia um intercâmbio permanente com os índios, que talhavam e conduziam as toras em troca de mercadorias européias banais, tais como facões, machados, espelhos, panos, entre outras coisas.
O pau-brasil só poderia ser retirado de nossas matas se houvesse uma autorização preliminar da Coroa Portuguesa e o acerto das taxas era estipulado por esta. O primeiro a usufruir dessa concessão, em 1501, foi Fernando de Noronha, o qual tinha como sócios vários comerciantes judeus, porém, em troca desta permissão, tinham por obrigação enviar embarcações à nova terra, encontrar pelo menos trezentas léguas de costa, pagar uma quantia pré -estipulada à Coroa e também edificar e conservar as fortificações, mantendo assim a segurança do novo território tão almejado pelos invasores.

Casda de Pau Brasil
Era proibido aos colonos explorar ou queimar a madeira corante. Os espanhóis, por apreço ao que dizia o Tratado de Tordesilhas, retiraram-se do litoral brasileiro, ao contrário dos piratas franceses que, ignorando tal tratado, passaram a extrair a madeira ilicitamente, inclusive lançando fogo na parte inferior do tronco, causando muitos incêndios, o que veio a provocar sérios prejuízos à mata. O fim do ciclo econômico do Pau-Brasil ocorreu no século 19, pela enorme carência da espécie nas matas e pela descoberta de um corante não natural correlativo.
No ano de 1530, em alguns locais litorâneos, o pau-brasil já é insuficiente, apesar do Brasil ter mantido a exportação da madeira até o início do século XIX. A exploração era tosca, destruindo boa parte de nossas florestas. Do início de seu tráfico restou somente 3% de Floresta Atlântica e, por conseqüência, convivemos até hoje com o desmatamento indiscriminado que coloca em perigo nossa biodiversidade.

A exploração da África pelos portugueses

Quando falamos em motivações para a colonização da costa da áfrica pelos portugueses, não podemos deixar de destacar que houve várias, onde até mesmo a igreja foi uma de seus impulsionadores neste empreendimento, entretanto notamos que a principal delas foi o motivo econômico, como a muito já vem sendo discutido pelos historiadores. Porém é importante citar como os interesses econômicos variaram durante o período colonial português e o que essas variações influenciaram no continente.

Quando os portugueses decidiram encontrar um novo caminho para as Índias, levados por todo o contexto histórico-Mercantilista que os apoiavam, estabeleceram isto como prioridade. Com o avanço da tecnologia da navegação em toda Europa, facilitando uma melhor análise das rotas marítimas, foi decidido que esta nova rota seria pela África. 
Daí surgiu o primeiro interesse em transformar os locais “descobertos” em colônias, com o interesse imediato de estabelecer entrepostos para as grandes navegações. Contudo verificou-se que estas colônias tinham um potencial muito maior do que servir como entreposto para a nova rota as Índias.
Foi ai que o interesse econômico variou pela primeira vez. Portugal começou a investir na produção da cana-de-açúcar na maioria das colônias que estavam em seu poder, gerando empreendimento rentável a coroa portuguesa.
A cana-de-açúcar se mostrou uma experiência bem sucedida no começo, mais o expansionismo português não tinha se resumido a áfrica como todos sabem e foi nesta conquista de novas colônias no chamado novo mundo que a agricultura africana começou a ter problemas.
A concorrência com o Brasil, levou a uma crise neste tipo de cultura, fazendo o interesse português diminuir em relação às colônias africanas, entretanto este desinteresse não durou muito, pois surge uma nova perspectiva de exploração, levando a uma nova variação no interesse econômico, o escravo.
Este foi sem dúvida o mais cruel sistema de exploração das colônias africanas, afetando diretamente o seu povo, e os transformando na própria mercadoria a ser oferecida, o ouro negro português, que serviu de mão de obra não só para o Brasil, como também para diversas partes do mundo.
Dentro deste contexto econômico, que passa pela política, temos ai à base para entender como a colonização da áfrica a transformou no que ela é hoje, tendo em vista que vários outros paises a dividiram realizando um partilha feita de maneira arbitrária, não respeitando as características étnicas e culturais de cada povo, o que contribui para muitos dos conflitos atuais no continente africano, tribos aliadas foram separadas e tribos inimigas foram unidas.
No fim do século XIX, início do XX, muitos países europeus foram até a África em busca das riquezas presentes no continente. Esses países dominaram as regiões de seu interesse e entraram em acordo para dividir o continente. Porém os europeus não cuidaram com a divisão correta das tribos africanas, gerando assim muitas guerras internas.

As origens da escravidão
A escravidão era uma situação aceita e logo tornou-se essencial para a economia e para a sociedade de todas as civilizações antigas, embora fosse um tipo de organização muito pouco produtivo. A Mesopotâmia, a Índia, a China e os antigos egípcios e hebreus utilizaram escravos.
Na civilização grega o trabalho escravo acontecia na mais variada sorte de funções, os escravos podiam ser domésticos, podiam trabalhar no campo, nas minas, na força policial de arqueiros da cidade, podiam ser ourives, remadores de barco, artesãos etc. Para os gregos, tanto as mulheres como os escravos não possuíam direito de voto.Muitos dos soldados do antigo império romano eram ex-escravos.
No Império Romano o aumento de riqueza realizava-se mediante a conquista de novos territórios, capazes de fornecer escravos em maior número e mais impostos ao fisco. Contudo arruinavam os pequenos proprietários livres que, mobilizados pelo serviço militar obrigatório, eram obrigados a abandonar as suas terras, das quais acabavam por ser expulsos por dívidas, indo elas engrossar as grandes propriedades cultivadas por mão-de-obra escrava.
As novas conquistas e os novos escravos que elas propiciavam começaram a ser insuficientes para manter de pé o pesado corpo da administração romana. os conflitos no seio das classes de homens livres começam a abalar as estruturas da sociedade romana, com as lutas entre os patrícios e a plebe, entre latifundiários e comerciantes, entre colectores de impostos e agricultores arruinados, aliados aos proletarii das cidades. Ao mesmo tempo começa a manifestar-se o movimento de revolta dos escravos contra os seus senhores e contra o sistema esclavagista, movimento que atingiu o ponto mais alto com a revolta deEspártaco (73-71 a.C.). Desde o século II a necessidade de ter receitas leva Roma a organizar grandes explorações de terra e a encorajar a concentração das propriedades agrícolas, desenvolvendo o tipo de exploração esclavagista.
Generaliza-se o pagamento em espécie aos funcionários com Diocleciano, utilizando o Estado directamente os produtos da terra, sem os deixar passar pelo mercado, cuja importância diminui, justificando a tendência dos grandes proprietários para se constituírem em economias fechadas, de dimensões cada vez maiores, colocando-se os pequenos proprietários sob a asa dos grandes. Em troca da fidelidade e da entrega dos seus bens, os camponeses mais pobres passavam a fazer parte da família dos grandes donos que se obrigavam a protegê-los e a sustentá-los. deste modo, de camponeses livres transformavam-se em servos, começando a delinear-se assim os domínios senhoriais característicos da Idade Média.

A diferença entre escravos e servos

Havia diferenças, de fato, entre o servo e o escravo. O servo tinha o direito à sua vida, garantia que o escravo não conhecia, pois podia até ser morto pelo amo. Além disso, ainda que entregasse grande parte da colheita ao senhor, o servo produzia sua própria economia. Entretanto, a condição de exploração de ambos era semelhante. Os servos ficavam à mercê de circunstâncias quase tão cruéis quanto as enfrentadas pelos escravos.


O tráfico negreiro

Chama-se de tráfico negreiro o transporte forçado de negroscomo escravos para as Américas e para outras colônias de paíseseuropeus, durante o período colonialista.
escravatura foi praticada por muitos povos, em diferentes regiões, desde as épocas mais antigas. Eram feitos escravos, em geral, os prisioneiros de guerra.
Na Idade Moderna, sobretudo a partir da descoberta da América, houve um florescimento da escravidão. Desenvolvendo-se então um cruel e lucrativo comércio de homens, mulheres e crianças entre a África e as Américas. A escravidão passou a ser justificada por razões morais e religiosas e baseada na crença da suposta superioridade racial e cultural dos europeus.








sexta-feira, 21 de outubro de 2011

História: portugueses no Brasil



Os portugueses no Brasil


 Seguido ao descobrimento do Brasil, em 1500, começaram a aportar na região os primeiros colonos portugueses. Porém, foi só no século XVII que a emigração para o Brasil se tornou significativa. Acompanhando a decadência do comércio na Ásia, as atenções da Coroa Portuguesa se voltaram para o Brasil. No século XVIII, com o desenvolvimento da mineração na economia colonial, chegaram à colônia centenas de milhares de colonos. Após a independência, na primeira metade do século XIX, a emigração portuguesa ficou estagnada. Cresceu na segunda metade do século, alcançando seu ápice na primeira metade do século XX, quando chegavam ao Brasil, anualmente, 25 mil portugueses.


Trocas culturais
A imagem do índio se modificou ao longo da História brasileira. Nos primeiros séculos, o índio era retratado como um selvagem, um "quase-animal" que deveria ser domesticado ou derrotado. No século XIX houve uma reviravolta, por meio do "indianismo romântico". O índio passou a ser tratado como o "bom selvagem". Essa concepção adentrou o século XX, trazendo a ideia de que o índio era dono de uma moral intangível, sendo ele uma vítima indefesa da crueldade europeia, sendo seu destino combater os europeus ou se submeter a eles. Nessa concepção, os índios viviam em harmonia nas Américas, até que chegaram os portugueses e semearam guerras, destruíram pessoas, culturas e plantas.Esse discurso até hoje produz eco nos meios popular e escolar brasileiros. Porém, nas últimas décadas, as novas produções históricas têm dado visibilidade a uma outra análise da questão indígena. Sem negar a violência com que muitos europeus trataram os indígenas, a História têm passado a tratar o índio não como uma vítima passiva da colonização europeia, mas também como um agente que interferiu e teve papel fundamental nesse processo.
Sem a ajuda dos índios, a colonização europeia em diversos pontos das Américas teria sido impraticável. Os espanhóis só conquistaram o Império Asteca graças à ajuda de milhares de índios que eram explorados e se aliaram aos espanhóis para se livrarem da dominação asteca. Quando os espanhóis destruíram o Império Inca, muitos índios celebraram o acontecimento e puderam voltar para suas casas, pois era praxe os incas ordenarem a migração forçada de milhares de índios dominados para outras regiões, com o intuito de impedir uniões e rebeliões contra o Imperador. No Brasil, muitos índios se beneficiaram com a chegada dos portugueses. Os índios tupis do litoral viviam envolvidos em guerras com outros índios. Muitos índios se aliaram aos portugueses visando exterminar grupos indígenas inimigos. Caso emblemático foi a Guerra dos Tamoios, travada no Rio de Janeiro nos anos de 1556 e 1557. Os tupiniquins e os temiminós ajudaram os portugueses a expulsar os franceses da região, e depois contaram com o apoio português para exterminar seus inimigos antigos: os índios tupinambás, ou tamoios. Para um grupo indígena, um outro grupo indígena poderia ser tão "estrangeiro" quanto os portugueses, franceses, espanhóis ou holandeses eram para ele.
Os índios ajudaram os portugueses a escravizar e a exterminar outros índios. As bandeiras, expedições coloniais que visavam a escravização indígena, eram formadas majoritariamente por índios e alguns poucos não índios, denominados de paulistas, eles próprios majoritariamente mestiços de mãe indígena e pai europeu.[4] Em 1605, o padre Jerônimo Rodrigues ficou espantado em Santa Catarina ao ser recebido por índios interessados em vender outros índios, inclusive pessoas da própria família, em troca de roupas e ferramentas. O padre escreveu: "Outro moço vindo aqui onde estávamos, vestido em uma camisa, perguntando-lhe quem lhe dera, respondeu que vindo pelo navio dera por ela por alguma ferramenta um seu irmão (...)
A aliança entre índios e portugueses proporcionou vantagens para ambos os lados. Os índios se beneficiavam com a presença portuguesa, contando com o seu apoio para exterminar tribos inimigas. As novas tecnologias trazidas pelos portugueses e desconhecidas dos índios provocaram uma revolução e um melhoramento na vida das tribos. Tecnologias como o anzol facilitaram enormente a pesca, o uso domachado diminuiu em várias horas o trabalho dispendido para se cortar coisas, a introdução de novos alimentos, como a banana, a jaca, amanga e a laranja diminuíram o estorvo que era para se obter comida nas tribos ou até mesmo a introdução do cavalo e do cachorrodomesticado, que protegia as tribos de ameaças. Para os portugueses também houve benefícios: os índios aliados protegiam as povoações e guiavam os colonos nas suas expedições.




A conquista das Américas pelos espanhóis

colonização espanhola das Américas começou com a chegada de Cristóvão Colombo às Américas em1492. Colombo procurava um novo caminho para as Índias e convenceu-se de que o encontrara. Ele foi feito governador dos novos territórios e fez várias outras viagens através do Oceano Atlântico. Enriqueceu com o trabalho de escravos nativos, que obrigou a minar ouro, e também tentou vender escravos na Espanha. Apesar de ser geralmente visto como um excelente navegador, era fraco como administrador e foi destituído do governo em 1500.
A chegada dos espanhóis à América insere-se no contexto da expansão marítima europeia. A colonização levou a Espanha a fazer incursões no novo continente, dominando e destruindo sociedades indígenas, como a dos incas e dos astecas, em busca de metais preciosos encontrados e explorados em grande quantidade pelos conquistadores, que se utilizavam para tanto da mão-de-obra servil indígena.
Para consolidarem sua dominação nos territórios americanos, os espanhóis tiveram que travar muitas batalhas contra os habitantes nativos do continente. Os principais obstáculos para a conquista espanhola foram os impérios Inca e Asteca. Apesar de já estarem em declínio quando da chegada dos espanhóis e de não formarem um império com poder centralizado, os Maias representaram uma resistência considerável em cada uma de suas cidades autônomas.
Na conquista, os espanhóis consolidavam alianças com diversos povos indígenas. Esses povos não eram homogêneos, cada um tinha seus próprios interesses, cultura, inimigos, aliados. Os espanhóis exploraram as rivalidades existentes entre os povos indígenas, facilitando assim sua vitória.
O número de aliados nativos tendia, inclusive, a superar o número de espanhóis nas batalhas. O uso de africanos também foi considerável, importância que foi aumentando à medida que se prolongava a conquista.