sexta-feira, 28 de outubro de 2011

A exploração da África pelos portugueses

Quando falamos em motivações para a colonização da costa da áfrica pelos portugueses, não podemos deixar de destacar que houve várias, onde até mesmo a igreja foi uma de seus impulsionadores neste empreendimento, entretanto notamos que a principal delas foi o motivo econômico, como a muito já vem sendo discutido pelos historiadores. Porém é importante citar como os interesses econômicos variaram durante o período colonial português e o que essas variações influenciaram no continente.

Quando os portugueses decidiram encontrar um novo caminho para as Índias, levados por todo o contexto histórico-Mercantilista que os apoiavam, estabeleceram isto como prioridade. Com o avanço da tecnologia da navegação em toda Europa, facilitando uma melhor análise das rotas marítimas, foi decidido que esta nova rota seria pela África. 
Daí surgiu o primeiro interesse em transformar os locais “descobertos” em colônias, com o interesse imediato de estabelecer entrepostos para as grandes navegações. Contudo verificou-se que estas colônias tinham um potencial muito maior do que servir como entreposto para a nova rota as Índias.
Foi ai que o interesse econômico variou pela primeira vez. Portugal começou a investir na produção da cana-de-açúcar na maioria das colônias que estavam em seu poder, gerando empreendimento rentável a coroa portuguesa.
A cana-de-açúcar se mostrou uma experiência bem sucedida no começo, mais o expansionismo português não tinha se resumido a áfrica como todos sabem e foi nesta conquista de novas colônias no chamado novo mundo que a agricultura africana começou a ter problemas.
A concorrência com o Brasil, levou a uma crise neste tipo de cultura, fazendo o interesse português diminuir em relação às colônias africanas, entretanto este desinteresse não durou muito, pois surge uma nova perspectiva de exploração, levando a uma nova variação no interesse econômico, o escravo.
Este foi sem dúvida o mais cruel sistema de exploração das colônias africanas, afetando diretamente o seu povo, e os transformando na própria mercadoria a ser oferecida, o ouro negro português, que serviu de mão de obra não só para o Brasil, como também para diversas partes do mundo.
Dentro deste contexto econômico, que passa pela política, temos ai à base para entender como a colonização da áfrica a transformou no que ela é hoje, tendo em vista que vários outros paises a dividiram realizando um partilha feita de maneira arbitrária, não respeitando as características étnicas e culturais de cada povo, o que contribui para muitos dos conflitos atuais no continente africano, tribos aliadas foram separadas e tribos inimigas foram unidas.
No fim do século XIX, início do XX, muitos países europeus foram até a África em busca das riquezas presentes no continente. Esses países dominaram as regiões de seu interesse e entraram em acordo para dividir o continente. Porém os europeus não cuidaram com a divisão correta das tribos africanas, gerando assim muitas guerras internas.

As origens da escravidão
A escravidão era uma situação aceita e logo tornou-se essencial para a economia e para a sociedade de todas as civilizações antigas, embora fosse um tipo de organização muito pouco produtivo. A Mesopotâmia, a Índia, a China e os antigos egípcios e hebreus utilizaram escravos.
Na civilização grega o trabalho escravo acontecia na mais variada sorte de funções, os escravos podiam ser domésticos, podiam trabalhar no campo, nas minas, na força policial de arqueiros da cidade, podiam ser ourives, remadores de barco, artesãos etc. Para os gregos, tanto as mulheres como os escravos não possuíam direito de voto.Muitos dos soldados do antigo império romano eram ex-escravos.
No Império Romano o aumento de riqueza realizava-se mediante a conquista de novos territórios, capazes de fornecer escravos em maior número e mais impostos ao fisco. Contudo arruinavam os pequenos proprietários livres que, mobilizados pelo serviço militar obrigatório, eram obrigados a abandonar as suas terras, das quais acabavam por ser expulsos por dívidas, indo elas engrossar as grandes propriedades cultivadas por mão-de-obra escrava.
As novas conquistas e os novos escravos que elas propiciavam começaram a ser insuficientes para manter de pé o pesado corpo da administração romana. os conflitos no seio das classes de homens livres começam a abalar as estruturas da sociedade romana, com as lutas entre os patrícios e a plebe, entre latifundiários e comerciantes, entre colectores de impostos e agricultores arruinados, aliados aos proletarii das cidades. Ao mesmo tempo começa a manifestar-se o movimento de revolta dos escravos contra os seus senhores e contra o sistema esclavagista, movimento que atingiu o ponto mais alto com a revolta deEspártaco (73-71 a.C.). Desde o século II a necessidade de ter receitas leva Roma a organizar grandes explorações de terra e a encorajar a concentração das propriedades agrícolas, desenvolvendo o tipo de exploração esclavagista.
Generaliza-se o pagamento em espécie aos funcionários com Diocleciano, utilizando o Estado directamente os produtos da terra, sem os deixar passar pelo mercado, cuja importância diminui, justificando a tendência dos grandes proprietários para se constituírem em economias fechadas, de dimensões cada vez maiores, colocando-se os pequenos proprietários sob a asa dos grandes. Em troca da fidelidade e da entrega dos seus bens, os camponeses mais pobres passavam a fazer parte da família dos grandes donos que se obrigavam a protegê-los e a sustentá-los. deste modo, de camponeses livres transformavam-se em servos, começando a delinear-se assim os domínios senhoriais característicos da Idade Média.

A diferença entre escravos e servos

Havia diferenças, de fato, entre o servo e o escravo. O servo tinha o direito à sua vida, garantia que o escravo não conhecia, pois podia até ser morto pelo amo. Além disso, ainda que entregasse grande parte da colheita ao senhor, o servo produzia sua própria economia. Entretanto, a condição de exploração de ambos era semelhante. Os servos ficavam à mercê de circunstâncias quase tão cruéis quanto as enfrentadas pelos escravos.


O tráfico negreiro

Chama-se de tráfico negreiro o transporte forçado de negroscomo escravos para as Américas e para outras colônias de paíseseuropeus, durante o período colonialista.
escravatura foi praticada por muitos povos, em diferentes regiões, desde as épocas mais antigas. Eram feitos escravos, em geral, os prisioneiros de guerra.
Na Idade Moderna, sobretudo a partir da descoberta da América, houve um florescimento da escravidão. Desenvolvendo-se então um cruel e lucrativo comércio de homens, mulheres e crianças entre a África e as Américas. A escravidão passou a ser justificada por razões morais e religiosas e baseada na crença da suposta superioridade racial e cultural dos europeus.








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